segunda-feira, 7 de março de 2011

Honda NX-4 Falcon

Olá pessoal.

Após um tempo sem postar, vou retomar com a apresentação de uma moto que sem dúvida marcou época e presença nas nossas ruas. Estou falando da lendária NX-4 FALCON.


A Falcon foi lançada em 1999, em substituição à NX 350 Sahara, que por sua vez substituiu a família XL/XLX no final da década de 80.

O que essa moto tem de tão especial a ponto de fazermos menção a ela no blog? Muito simpes: esta moto é de uma dirigibilidade fantástica, aliada a uma incrível agilidade no trânsito urbano das grandes cidades, não devendo em nada às motos CG e YBR, com a vantagem de ser muito mais confortável devido ao seu porte maior e mais potente, podendo ser usada nas estradas com folga.

A moto utiliza um chassi de berço semiduplo, que ancora a suspensão dianteira de longo curso (220mm) e da traseira Pro-Link (195mm). Utiliza freio a disco em ambas as rodas, sendo um disco de 256 mm na dianteira com pinça de duplo pistão, e disco de 220 mm e pistão simples na traseira. Essa característica construtiva proporciona ao piloto conforto e segurança na pilotagem.

Possui um motor de 1 cilindro quatro-tempos, com cabeçote de 4 válvulas de comando simples e gera uma potência declarada de 30,6 cv e torque de 3,51 kgfm. Seu peso a seco é de 151 kg, o que a torna um dos modelos mais leves da categoria. Também possui um tanque de combustível de 15,0 litros. Com esses números, a moto consegue alcançar uma velocidade final de aproximadamente 137 km/h e autonomia de 300 km em condições normais de uso.

Pontos positivos:
- seu porte avantajado, aliado à dirigibilidade conferem à moto totais condições de enfrentar o trânsito das grandes cidades;
- sua suspensão garente também conforto em percursos mais acidentados;
- possui autonomia condizente com a sua proposta urabana e estradeira.
- seu design ainda é atraente, mesmo após mais de 10 anos do seu lançamento.

Pontos negativos:
- a moto é muito visada para roubos, devido à sua agilidade no trânsito, tornando-a uma moto que não é aceita pelas seguradoras para cobertura;
- possui um defeito crônico que nem a Honda conseguiu resolver: a constante necessidade de substituição do regulador de voltagem e da bateria, que têm duração mínima (1 ano no máximo)
- devido ao motor monocilíndrico, a moto tem vibração excessiva em velocidades maiores do que 100 km/h.

Dicas: quem roda basicamente em asfalto, a dica é substituir os pneus originais Pirelli por pneus street (Michelin é o melhor). O desgaste dos pneus cai pela metade e a dirigibilidade da moto melhora consideravelmente. Outra dica é substituir o regulador original pelo da CB 400. Não só funciona perfeitamente como também elimina as constantes trocas. Vale a dica para quem passa por essa situação.

Regulador de voltagem da Falcon


Detalhe da suspensão traseira Pro-Link com monoamortecimento

Infelizmente, em 2009 a Honda resolveu retirar a Falcon do mercado devido à necessidade de um produto mais moderno e que estivesse dentro da legislação de emissão de poluentes. A moto escolhida para substituir a Falcon foi a XRE-300, que nem de longe conseguiu o carisma da Falcon. Mas isso é papo para outro post...

Um abraço a todos.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Vímana

Olá pessoal.
Dando continuidade à nossa série de postagens, vamos falar hoje sobre uma banda nacional que é pouco conhecida do público em geral, porém foi de extrema importância para o nascimento do rock dos anos 80 no Brasil. Estou falando da banda de rock progressivo VÍMANA.

Talvez o nome soe familiar. Isto porque essa banda lançou grandes músicos que estão na estrada na atualidade, casos de Lobão, Ritchie e Lulu Santos.

A banda se formou em 1974, porém a sua segunda formação é a mais conhecida e durou de 1975 a 1977. Essa formação contava com os seguintes nomes:

- Lulu Santos (guitarra e vocal)
- Ritchie (flauta e vocal)
- Luís Paulo Simas (teclados e vocal)
- Fernando Gama (baixo)
- Lobão (bateria)

Vímana em sua 2ª formação (1975-1977)

Em 1977, a banda ganhou um nome de peso na época. Juntava-se ao grupo, Patrick Moraz, ex-tecladista do Yes. Este pretendia montar um novo grupo, cujo nome seria Patrick Moraz Band, utilizando os integrantes do Vímana como banda de apoio. Entretanto, devido a divergências com Lulu Santos, este acabou excluído da banda, ocasionando desentendimentos entre os outros integrantes e Moraz e consequentemente a dissolução da banda.

Vímana com Patrick Moraz (1° à esquerda)

Com o fim do grupo, Ritchie, Lulu e Lobão se dedicaram às suas respecivas carreiras solo, tornando-se grandes sucessos na década de 80 e dando continuidade ao legado que o Vímana deixara para o desenvolvimento do rock brazuca dos anos 80.

Àqueles que desejam conhecer um pouco mais a banda, acessem o Wikipedia ou entrem no Youtube e procurem por VÍMANA. Existem alguns vídeos bem antigos de apresentações da banda na década de 70. Vale a pena dar uma olhada.

Um grande abraço para todos e até a próxima.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Harley-Davidson

Olá pessoal.
Hoje estou postando o segundo tema do nosso blog. Tentarei da melhor forma possível alternar os temas de forma a dar uma atenção equivalente a ambos.
Desta forma, vamos falar sobre motos desta vez, não de um modelo específico, mas sim de uma marca que está na estrada a mais de 1 século. Trata-se da lendária Harley-Davidson.

Sonho de consumo de muitos motociclistas, a HD é de origem americana (fundada em 1903 em Milwalkee por  Arthur Davidson e William S. Harley). Sempre esteve associada a motociclistas "outlaw", porém ao longo dos anos essa imagem foi-se modificando em virtude de, cada vez mais "mortais" passarem a adquirir modelos HD.
Mas vamos falar das motos em si... a característica principal das motos HD é o seu motor de 2 cilindros em "V" a 45º refrigerado a ar (os famosos V-Twin), com um ronco característico em virtude de seu intervalo de tempo de explosão dos pistões (patenteado pela HD - por isso o som é único). Motores com potência mediana, porém com excelente torque em baixas rotações, o que confere uma sensação de segurança aos motociclistas, principalmente quando rodando em estradas.
Pela própria construção e projeto, as HD's são concebidas principalmente para as estradas americanas, sendo necessário algumas adaptações para que rodem em estradas brasileiras - de péssima qualidade, aliás. Por isso, muitas pessoas que não conhecem os modelos a fundo têm a sensação de desconforto ao rodar. Realmente são motos muito robustas e de construção antiga, ainda fiéis aos modelos originais, mas são motos extremamente confiáveis e duráveis. Podemos encontrar facilmente motos HD com mais de 100.000 km rodando sem sequer ter substituído a correia de transmissão.
Atualmente, as motos HD estão divididas entre as seguintes categorias:
- SPORTSTER - versão de entrada, com motor de 883cm³, nos modelos Roadster (883R), Custom (883C), Low (883L), Iron e XR1200X.

Sportster 883R

- DYNA - versão logo acima da Sportser com motor de 1600 cm³, nos modelos Super Glide e Custom
Dyna Super Glide

- SOFTAIL - Fat Boy, Deluxe, Heritage, motores de 1600 cm³


Fat Boy

Heritage
Deluxe

- TOURING - Road King, Electra Glide, motores de 1600 cm³

Road King

Electra Glide

- VSRC - V-ROD

V-Rod

Com certeza você já cruzou com alguma (ou algumas) delas na cidade ou na estrada, provavelmente em direção a algum encontro de motociclista. Lembre-se de parar e prestar atenção em todos os detalhes de uma Harley-Davidson, principalmente seu ronco único e, porque não, abrir caminho para elas.

Um abraço.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Inauguração

Olá pessoal.
Estamos inaugurando o blog Música & Motos para falar sobre esses dois assuntos que são motivo de muitas rodas de conversa e que são as minhas paixões.
Antes de começarmos a falar sobre os temas em questão, gostaria de me apresentar.
Meu nome é Fabrício, tenho 34 anos, casado e apaixonado por música (rock e blues) e motociclismo. Também sou guitarrista e vocalista de uma banda de pop rock, onde nosso repertório é composto basicamente por rock brasuca anos 80. Tenho alguns videos postados no Youtube que vocês podem ver a nossa performance.
Bom, vamos falar do que realmente interessa, que é o tema deste blog. E vamos inaugurar falando sobre música, mais especificamente sobre uma banda da qual eu gosto muito e que veio ao Brasil em 2005 e eu não perdi a oportunidade de estar vendo os caras ao vivo. Refiro-me à banda PEARL JAM.

Oriunda de Seattle, a banda surgiu no auge do movimento grunge dos anos 90, juntamente com Nirvana, Alice In Chains entre outras.
Apesar de a banda existir desde 1990, o primeiro contato que tive foi no lançamento do seu 1º álbum e também o mais conhecido e, para mim, o melhor de todos, "TEN" de 1991.
O interessante é que nessa época, o vinil ainda era muito difundido no Brasil e eu me lembro pereitamente do impacto que a capa me causou na época. Foi o suficiente para que eu ficasse atônito com os riffs de guitarra de Mike McCread em Alive, Once, Porch, etc.
Outra coisa que chama a atenção positivamente para a banda é em função de seu engajamento político e a luta em defesa dos fãs. A banda gravou todos os shows da sua turnê Bineural em CD's, totalizando 72 álbuns diferentes; além disso, foi a autora de um megaprocesso em cima da Ticketmaster, que monopolizava e cobrava absurdos dos fãs poderem assistir aos shows. A banda exigiu na justiça que a empresa reduzisse seus lucros para poder reduzir o preço final dos ingressos, o que prova que a banda estava mais interessada no público do que no lucro. Por si só essa atitude já é digna de aplauso e para melhorar, o grupo engajou-se em campanhas humanitárias, com destaque para as vítimas da guerra no Kosovo, em 1999.
Bom, esse é um pequeno resumo desta fantástica banda que está na estrada até os dias de hoje. Caso vocês queiram saber mais sobre eles, aqui vai o link. http://pt.wikipedia.org/wiki/Pearl_Jam.
Um grande abraço para todos!